quinta-feira, 18 de março de 2010

O que aconteceu no último Green Drinks!

No último Green Drinks tivemos a apresentação da Artemisia sobre negócios sociais.


Renato Kiyama e Carolina de Andrade contaram um pouco sobre o panorama desses negócios no Brasil e no Mundo.
Os negócios sociais são modelos de empreendimentos que combinam a viabilidade econômica com o impacto social positivo. A raiz do pensamento do modelo de um negócio social surgiu quando as organizações sociais em apuros perceberam que precisavam gerar seus próprios recursos.
Alguns movimentos com esse cunho como a Social Enterprise Iniciative nos EUA e a Social Enterprise Colision na União Européia levaram a tona o fato de que as multinacionais deveriam repensar seus papeis na sociedade gerando um impacto social positivo.
Em torno disso, surgiram estudiosos do assunto que começaram a traçar teorias sobre essa relação entre as empresas e a base da pirâmide social. Um deles foi Prahalad, que publicou ``Servindo aos Pobres com Lucro`` mostrando os potenciais de mercado desses dois terços da população. Assim como no Green Drinks, esse assunto gerou muita polêmica.

Um marco que foi muito positivo no tratamento dessa modalidade de negócio foi, em 2006, o recebimento do prêmio Nobel da Paz por parte de Muhammad Yunus por conta do desenvolvimento do modelo de microcrédito. Esse empreendedor, em 2007, lançou ``Um Mundo Sem Pobreza".

Esses negócios estão espalhados pelos Estados Unidos, México e Ásia, principalmente, sendo que para sua proliferação é importante que haja toda uma formação de Stake Holders. A Artemisa tem fomentado aqui no Brasil a formação do perfil do empreendedor, da geração de idéias e alavancagem do negócio.
Um modelo de negócio que foi citado foi a Vision Spring, que vende óculos a baixíssimos preços, entre 2 e 3 dólares e treinam pessoas para vendê-los. O modelo também oferece exames de vista.
Outro exemplo de negócio citado foi a Aravindi que atende o problema da cegueira. Essa empresa oferece tratamentos a baixíssimo preço e, para os que ainda não podem pagar, de graça. Apenas um terço dos pacientes pagam e o sistema, mesmo com os baixos preços, garante qualidade de serviço. Há inclusive residentes de Harvard.
Para os que tiverem interesse em mais informações sobre esse tipo de negócio, ficam aqui dicas de pesquisa: Michael Chu, Stuart Hart e Prahalad.

Não percam o próximo Green Drinks, teremos o pessoal do IBENS (Instituto Brasileiro de Educação em Negócios Sustentáveis) com a gente!

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